Verso

Um caminho à beira da estrada. A curva fora do ponto. O conto de fodas. Bodas de nada. Cada verso é inverso. Um trote. Uma morte. Uma vida varrida. Uma adaga amolada.

Ah! Não me amole!

Quem sou eu

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Brazil
O ser vil que te serviu para dar boas viagens O personagem lascivo recorrente das obras de Dostoieviski. O chupa-cabra noticiado pelo Fantástico em 1996. O que há de mais tecnológico em matéria de letras noturnas e soturnas. Aquele que inaugura uma nova escola literária: passivos nocivos (isso mesmo, entenda da pior forma). O pai do salvador do mundo. (Cristovão Júnior).

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fiquei Invocado!!!!!

Eu, sinceramente, queria poder escrever alguma coisa sobre o aumento da passagem em Teresina. Mas, simplesmente, não consigo.
O que posso dizer é que queria que isso me doesse só no bolso, mas a dor é bem maior no coração e na consicência...



Um e noventa e um sol de 40º.


Aguenta, Teresina


Aguenta...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

(Doença) Crônica

Eu vivo
A velar o vento que
Arrebata o rebento
E de súbito o leva

Eu velo a vida que
Vaga entre as
vagas e pragas
de uma viela

Eu vago à procura
Da cura
De uma loucura
Que trago nas mãos

Eu mando e desmando
Meu mundo
Eu trago bem fundo
Esse ar vagabundo
Eu levo tudo de imundo
Cá den’do pulmão.

Eu entro, sento e penso
Que a vida é só mais
Um boteco lascivo

Eu bebo, eu fumo, eu transo
Eu erro e nego, eu rezo
Eu vivo.


(Harlen Ronald)

(IN) VERSÕES...


Destilo meu sangue em
algo forte
Só assim posso ocultar a dor
E, entre tombos,
cartas e cortes,
Engano a morte,
fujo do amor.

Passo a passo,
passo pensante
Descompassante,
desalentado.
Cego, sigo
sozinho, um errante
Grato por ser este
erro gritante,
Estrela brilhante
sob um céu nublado
(Harlen Ronald)

Amplitude modulada - uma aula de Comunicação com Joel Silva

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Ana Paula, do curso de Publicidade do Ceut, participa do Painel da Cidade com Joel Silva

Por Harlen Ronald (publicado em 19 de abril de 2010 em www.exerciciodenoticia.blogspot.com)

Na tentativa de mostrar aos seus alunos a importância e o espaço das rádios AM no mercado publicitário, o professor Eugênio Rego levou alguns de seus alunos do curso de Publicidade e Propaganda para uma visita à Rádio AM Pioneira de Teresina. Durante toda a manhã do sábado, 18, os estudantes conheceram a estrutura e o modo de atuação da rádio e ainda participaram do programa “Painel da Cidade”, apresentado pelo jornalista Joel Silva.


Os estudantes foram recebidos pela produtora e apresentadora Rosangela Veras, que mostrou toda a estrutura do local. A rádio possui um vasto acervo de discos de vinil e cd’s muito raros, que apesar de não poder sair da discoteca, são disponibilizados em outros formatos para o público. A jornalista comenta que, por causa do alto custo, o acervo ainda não foi digitalizado.

A Rádio Pioneira faz parte da Rede Católica de Rádio (RCR), tem 47 anos de atuação junto ás comunidades piauienses e pode-se dizer que sua marca registrada é a interação com o público, que participa ativamente da programação, oferecendo sugestões de pautas e discutindo a situação política, econômica e social da cidade e do Estado.

Apesar de muitas pessoas acharem que rádios AM não se preocupam em atender às exigências do público jovem, a Rádio Pioneira contraria a opinião geral e busca interagir com essa faixa etária por meio da internet, utilizando Orkut, Messenger, Twitter, blog e outras ferramentas.
Outra opinião que a rádio contraria é a de que as empresas de grande porte não disponibilizam seus anúncios em rádios AM.

De acordo com Robert Barroso, coordenador do setor comercial da Rádio Pioneira, empresas como Vivo, Tim, Caixa Econômica Federal e Nestlé utilizam constantemente a rádio para anunciar. Ele afirma também que, pelo fato de ter boa aceitação fora do Piauí, a Pioneira possui mais anunciantes externos.

Com a proposta de ser uma rádio ligada à religião católica, a Pioneira deixa de colocar em discussão certos temas que possam se contrapor a determinados princípios. Ainda assim, estabelece uma relação até mesmo afetiva com seus espectadores e apresenta debates em que os ouvintes participam democraticamente.

A repercussão que os temas abordados apresentam e a proximidade com o público chegam a fazer com que pessoas de outros estados e até mesmo de outros países liguem para participar dos programas. Personalidades do meio político e autoridades também participam, respondendo questões e críticas dos ouvintes da rádio.

UM PAINEL DO PAINEL

O programa “Painel da Cidade”, apresentado por Joel Silva, é um dos que mais demonstra ter o perfil adotado pela rádio Pioneira. O locutor fala de tudo o que está acontecendo no estúdio, fazendo com que o ouvinte imagine o que está se passando.


É um programa puramente jornalístico em que Joel lê as notícias dos jornais impressos e portais online de Teresina e debate sobre os mais variados temas propostos pelos pelos próprios

O apresentador comenta que, antes dos anos 80, o papel das rádios AM era apresentar apenas programas musicais, porem, com a redemocratização, essas rádios passaram a atuar de forma jornalística e a prestar serviços de utilidade pública para as comunidades.


“Ouvir a história das pessoas e conhecê-las é umas das coisas mais agradáveis que a rádio AM nos proporciona”, afirma Joel Silva.

SÓ PRA CONTRARIAR

Por: Harlen Ronald (Publicado em 22 de março de 2010 em www.exerciciodenoticia.blogspot.com)

Por todo o Brasil existem lojas que não sao conveniadas com o SPC (
Sistema de Proteção ao Crédito).

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Segundo o secretário executivo da Câmara de Derigentes Lojistas do Piauí (CDL - PI), Antonio Adala Carnib (foto), o convênio com o SPC é uma decisão da empresa, mas, os lojistas não filiados podem sofrer prejuízos econômicos, já que serão obrigados a utilizar o crediário ou realizar vendas arriscadas no cheque.

O medo de sofrer prejuízos com as vendas realizadas sem consulta ao SPC faz com que muitas lojas adotem medidas que desrespeitam os direitos do consumidor, fato que ocorre com muita freqüencia na cidade de Pedreiras, no Maranhão.


Algumas lojas desta cidade obrigam os clientes inadimplentes a devolver os produtos, como é o caso de Solange Silva, que recebeu em casa os funcionarios de uma loja onde havia comprado uma máquina fotográfica e teve que entregar de volta o objeto.


A mesma coisa aconteceu com Leiane Xavier. Ao atrasar as prestações do seu guarda-roupas, a dona-de-casa recebeu os funcionários, que, ao notar que o móvel não passava pela porta da frente, desistiram. Mas, voltaram no dia seguinte, desmontaram e levaram o guarda-roupas.


A loja justifica sua atitude, afirmando que, ao levar de volta os produtos, está impedindo que o nome do cliente seja registrado no SPC.

No entanto, a funcionária do
PROCON - PI (órgão de proteção aos direitos do consumidor), Sheila Albuquerque, esclarece que a autorização para retirar os bens de qualquer domicilio só pode ser concedida pela Justiça. Ela afirma que "por medo, os clientes devolvem os bens".

A funcionária afirma que, nesses casos, o cliente pode recorrer à Justiça, que poderá penalizar a empresa por coação, ou, se for o caso, por uso de violência.


No caso de cidades pequenas, como Pedreiras, o cliente pode se dirigir ao promotor púbilico, que poderá interpretar o problema não só como relação de consume, mas também como dano público.


OS PAPÉIS DA LISTA DO SPC

Sheila Albuquerque explica ainda que as empresas podem utilizar o SPC, mas, para isso, precisam ser conveniadas com o órgão.

O processo de filiação ao SPC se inicia quando
a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) envia agentes às empresas que não são conveniadas. Esses agentes têm o papel de mostrar os serviços oferecidos pelo órgão de proteção ao crédito e os procedimentos que a empresa precisa seguir para se filiar.

Caso a empresa aceite ser conveniada ao SPC, receberá treinamentos oferecidos pela própria CDL, para que possa utilizar os serviços oferecidos pelo órgão.


Segundo Antonio Carnib, da CDL, as empresas filiadas ao SPC devem pagar uma taxa de inscrição, uma mensalidade e mais uma taxa para cada serviço que deseja utilizar. “O SPC é um banco de dados que reúne informações importantes sobre os consumidores. Estas informações são valiosas para as empresas”, afirma o secretário.


“O SPC é um órgão que veio a facilitar a vida do pequeno consumidor. Pessoas que não possuem conta bancária ou cartão de crédito podem realizar suas compras a prazo de forma simples, se o seu nome não estiver incluso no banco de dados do órgão. Há algum tempo, isso não era possível”,esclarece Carnib.


O JORNALISMO NA ERA DIGITAL.

Por: Harlen Ronald (Publicado em 20 de março de 2010, em www.exerciciodenoticia.blogspot.com)


O web-repórter Fábio Lima, do Cidadeverde.com defende que "o repórter online não tem pauta. Ele tem todas as pautas do mundo”

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BATE-PAPO JORNALÍSTICO


Enquanto algumas profissões seguem à risca o ditado que diz que a pressa é inimiga da perfeição”, o jornalismo digital busca unir estes dois conceitos, atuando de forma rápida e objetiva e, ao mesmo tempo, verificando com cuidado os fatos, a fim de fornecer noticias de qualidade.

Em um bate-papo papo com os estudantes do 6º período de Jornalismo da Faculdade Ceut, o repórter Fábio Lima. do portalCidadeverde.com, fala sobre sua história de mais de sete anos na profissão jornalística, passando por jornais impressos e pelos portais teresinenses, e revela uma visão construtiva acerca do papel e do modo de atuação do jornalismo online na atualidade.

PROFISSÃO REPÓRTER

Uma das diferenças apontadas entre o jornalismo digital e as demais áreas da comunicação é que, segundo Fábio, “o repórter online não tem pauta. Ele tem todas as pautas do mundo”, por isso, é comum, para este tipo de profissional receber, durante a madrugada, ligações de suas fontes, avisando sobre crimes ou acidentes de trânsito, fatos que podem e precisam ser noticiados.

Ao acordar, Fábio verifica todos os e-mails e ligações perdidas, em busca de uma possível sugestão de pauta.

A equipe com que Fábio Lima trabalha interage com o núcleo televisivo da empresa. Existem casos em que os repórteres online apuram as notícias veiculadas pelo jornal, o que torna ainda mais intenso o ritmo de trabalho na redação, ao ponto de os entrevistados ficarem surpresos.

“Muitas vezes, precisamos interromper a conversa e fazer com que os entrevistados retomem o assunto principal, para que não haja rodeios”, afirma Fábio.

O FLASH NA WEB.

No jornalismo digital, a pressa é elemento inerente e o repórter precisa usar estratégias que permitam a construção da matéria na hora em que o fato está acontecendo. O flash, por exemplo, ainda hoje é uma ferramenta muito usada no rádio e na televisão. Quando é preciso noticiar um fato em tempo real, o repórter que presencia o fato liga para o estúdio e faz uma transmissão ao vivo. Atualmente, os jornais online também utilizam este recurso. A equipe do portal em que Fábio atua consegue produzir boas matérias, utilizando o flash, mas o jornalista afirma que isso só acontece graças ao entrosamento que os repórteres conseguiram durante os três anos de trabalho em conjunto.

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Quando não é preciso fazer um flash, o repórter constrói a noticia durante a ocorrência do fato. A intensidade da rotina produtiva fez com que Fábio se acostumasse a produzir matérias em tempo real, acelerando o processo de publicação.

No entanto, na tentativa de produzir o mais rápido possível, o jornalista online, comete erros que vão desde a ortografia até a apuração de fatos e fontes. Nesses casos, é necessário refazer a matéria e informar ao público quais foram esses erros.

CONTROL C, CONTROL V

O uso da clipagem na construção das matérias online (o famoso “control c, control v”) ainda é muito comum, pelo menos nos portais teresinenses. Fábio relata que, principalmente no meio político, existem pessoas que tentam “plantar noticias”.

Nessas horas, é necessário apurar os fatos e consultar fontes seguras, pois, se o repórter não procura obter a certeza do que está publicando, acaba produzindo notícias fantasiosas.

DE VOLTA AOS IMPRESSOS?

“Só se fosse para trabalhar como colunista”. Fábio diz que não encontrou no jornal impresso a possibilidade de usar todo o seu potencial jornalístico, pois o espaço que o meio oferece é pequeno, comparado ao volume de informações que o jornalista queria publicar. Além disso, o repórter de impresso precisa entregar as matérias antes que o jornal comece a ser confeccionado, enquanto o meio digital nunca fecha suas editorias.

Na opinião de Fabio Lima, os jornais impressos piauienses precisam se reformular e aproveitar a existência dos novos meios de comunicação. Há pautas que, exceto casos raros, não são bem aproveitadas pelos jornalistas online, principalmente por causa do ritmo acelerado das redações dos portais.

“Essa lacuna precisa ser preenchida pelos jornalistas de impressos. Eles têm que dirigir sua produção ao público que gosta de ler bons textos”, diz o jornalista.


Lamento de um candidato a cidadão...

Por: Harlen Ronald (Publicado em vacaroxa.blogspot.com, em 28 de agosto de 2006)

A festa da democracia se inicia mais uma vez. É chegada a hora, irmãos!

Os candidatos já estão começando a se lembrar que existem lugares como a Ceasa e o Parque Eliane. Nossa! O Mão Santa até foi lá, depois de três anos e meio. Quem diria! Quando a necessidade bate à porta, vale tudo mesmo.

Devemos agora recordar as maravilhosas obras que todos eles fizeram pelo povo: as ruas asfaltadas, os esgotos, o incentivo à cultura. Meu Deus, quanta coisa!

E tudo foi feito devido à sua imensa misericórdia, já que nada disso é dever dos governantes.

Pelo amor de Oxum, digam pra esse candidato maluco parar de me atazanar, o cara tá com um carro de som há mais de uma hora e tocando a mesma música. Ainda por cima, alega o que fez há uns vinte mil anos atrás, quando o tio dele era governador e o nomeou secretário da puta que pariu.

Sem falar nos intelectuais, me dizendo que meu voto é garantia de exercício da cidadania. Disso eu sei, cara! E o seu Raimundo, que mora lá na Chapadinha, também sabe.

O problema não é votar, é acreditar que nesse papo de cidadania. Puxa, vida. Eu só sou cidadão a cada quatro anos ,irmão. Isso é sacanagem. O resto do tempo sou tratado que nem um animal. Opa! Peraí! Os animais têm uma sociedade protetora, enquanto meu sindicato tá cheio de cabo eleitoral e totalmente desfacelado.

"Ah! Mas o povo tem direito de reclamar!" Como? Vamos sair por aí, caminhar pela cidade inteira e depois sentar na frente da prefeitura ou do karnak? Eu não tenho pique pra fazer isso. Tô muito cansado do trabalho. "Mas vocês podem exigir uma reunião com as autoridades". Se liga, cara! Primeiro: os caras vão fazer de tudo pra não receber a gente.

Se vacilar, farão como um certo vereador teresinense, que, há um tempinho atrás, chamou todos os professores de vagabundos e mandou a PM baixar o pau. Também, pudera! Ficar reivindicando direitos na frente do karnak é coisa pra quem não tem o que fazer. Como diria Alberto Silva: "_Que espécie de funcionário é esse, que não agüenta cinco meses de atraso?" Acho que nesse momento, ele não tava conseguindo diferenciar salário de sexo. Mas, tudo bem. Só não vem me chamar de alienado, porque pensar na nação é muito fácil durante a copa do mundo. Mas, tente fazer isso com cinco filhos menores e uma renda medíocre.

Alguém, por favor, pense em mim, que eu já tô ficando sem Noção e sem nação.