Verso

Um caminho à beira da estrada. A curva fora do ponto. O conto de fodas. Bodas de nada. Cada verso é inverso. Um trote. Uma morte. Uma vida varrida. Uma adaga amolada.

Ah! Não me amole!

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O ser vil que te serviu para dar boas viagens O personagem lascivo recorrente das obras de Dostoieviski. O chupa-cabra noticiado pelo Fantástico em 1996. O que há de mais tecnológico em matéria de letras noturnas e soturnas. Aquele que inaugura uma nova escola literária: passivos nocivos (isso mesmo, entenda da pior forma). O pai do salvador do mundo. (Cristovão Júnior).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

(Doença) Crônica

Eu vivo
A velar o vento que
Arrebata o rebento
E de súbito o leva

Eu velo a vida que
Vaga entre as
vagas e pragas
de uma viela

Eu vago à procura
Da cura
De uma loucura
Que trago nas mãos

Eu mando e desmando
Meu mundo
Eu trago bem fundo
Esse ar vagabundo
Eu levo tudo de imundo
Cá den’do pulmão.

Eu entro, sento e penso
Que a vida é só mais
Um boteco lascivo

Eu bebo, eu fumo, eu transo
Eu erro e nego, eu rezo
Eu vivo.


(Harlen Ronald)

Um comentário:

  1. Você é o ser vil que me serviu para dar boas viagens (esse teu poema é fueda).
    Você é o personagem lascivo recorrente das obras de Dostoieviski.
    Você é o chupa-cabra noticiado pelo Fantástico em 1996.
    Você é o que há de mais tecnológico em matéria de letras noturnas e soturnas.
    Você é aquele que inaugura uma nova escola literária: passivos nocivos (isso mesmo, entenda da pior forma).
    Voce é pai do salvador do mundo.
    Voce é o Harlem!

    Cristóvão Júnior

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