Eu vivo
A velar o vento que
Arrebata o rebento
E de súbito o leva
Eu velo a vida que
Vaga entre as
vagas e pragas
de uma viela
Eu vago à procura
Da cura
De uma loucura
Que trago nas mãos
Eu mando e desmando
Meu mundo
Eu trago bem fundo
Esse ar vagabundo
Eu levo tudo de imundo
Cá den’do pulmão.
Eu entro, sento e penso
Que a vida é só mais
Um boteco lascivo
Eu bebo, eu fumo, eu transo
Eu erro e nego, eu rezo
Eu vivo.
(Harlen Ronald)
Verso
Um caminho à beira da estrada. A curva fora do ponto. O conto de fodas. Bodas de nada. Cada verso é inverso. Um trote. Uma morte. Uma vida varrida. Uma adaga amolada.
Ah! Não me amole!
Ah! Não me amole!
Quem sou eu
- Harlen Ronald
- Brazil
- O ser vil que te serviu para dar boas viagens O personagem lascivo recorrente das obras de Dostoieviski. O chupa-cabra noticiado pelo Fantástico em 1996. O que há de mais tecnológico em matéria de letras noturnas e soturnas. Aquele que inaugura uma nova escola literária: passivos nocivos (isso mesmo, entenda da pior forma). O pai do salvador do mundo. (Cristovão Júnior).
Você é o ser vil que me serviu para dar boas viagens (esse teu poema é fueda).
ResponderExcluirVocê é o personagem lascivo recorrente das obras de Dostoieviski.
Você é o chupa-cabra noticiado pelo Fantástico em 1996.
Você é o que há de mais tecnológico em matéria de letras noturnas e soturnas.
Você é aquele que inaugura uma nova escola literária: passivos nocivos (isso mesmo, entenda da pior forma).
Voce é pai do salvador do mundo.
Voce é o Harlem!
Cristóvão Júnior